segunda-feira, janeiro 29, 2007

Jogo de título ... é Tri-SuperCampeão !

Salve Torcedor Coral.

Foi com alegria que descobri em um velho disquete (ainda servem ...) os jogos inesquecíveis recebidos de diversos tricolores, para o site do Santa Cruz. Ontem, após o jogo do bandeirão, encontrei Enildo, que me perguntou sobre o texto (excelente por sinal) que tinha mandado, sobre a vitória por 5 x 0 contra Coisa. Comentei que tinha perdido, mas hoje à noite resolvi procurar o arquivo. Aliás, estou colocando o post desse jogo em seguida. Junto com eles, textos sobre outros jogos do Mais Querido, que estarei colocando muito em breve no blog.

O jogo deste post é mais um dos mais inesquec[iveis da nossa história. É o da conquista do Tri-SuperCampeonato, em 1983. Foi meu primeiro título estando em campo. Entramos desacreditados no campeonato. Carlos Alberto Silva, nosso treinador, fazia o que podia, mas Náutico e Sport conquistaram os dois primeiros turnos. Só faltava uma fatia do bolo. O turno tinha duas fases e começamos perdendo a primeira fase. Só restava um quadrangular, que representava o segundo turno. Ganhamos do Náutico por 2 x 1, de virada, com os gols só no segundo turno. Acabou a decisão do turno sendo contra o Sport, em Caruaru. Vencemos e garantimos a participação no super-campeonato.

O primeiro jogo foi contra o Sport, no Arruda. Aliás, todos os jogos da decisão foram lá. Empatamos em 0 x 0, com Luiz Neto pegando até pensamento e Henágio quase fazendo um gol de placa, no final do jogo. Náutico e Sport também ficaram no 0 x 0. No terceiro jogo, Ivan fez para o Santa, mas o Náutico fez o seu e resultado final foi 1 x 1. Com esse resultado, o Sport foi para a Taça de Prata, a série B da época. Como foi inesquecível também o estádio lotado, com as duas torcidas mandando o Sport para aquele lugar ...

Veio o jogo final, uma partida extra, de novo contra o Náutico. Agora era decisão de todo jeito. Deixo agora para você relembrar e passar para nós toda a emoção desse jogão. O post já vem com dois comentários, enviados para site em 2001. Deixe aqui o seu registro. Ele é precioso.

Saudações Corais,
Valter Azevedo

4 Comments:

At 11:21 PM, Anonymous Anônimo said...

Como nao poderia deixar de ser, varios jogos do tricolor me marcaram, como o 3x1 sobre o Flamengo no Maracana (quando ficamos entre os 4
finalistas de 1975), o 3x2 sobre o Palmeiras (terceiro gol foi de Pio) no Parque Antarctica, o 3x1 sobre o mesmo Palmeiras no mesmo Parque Antarctica (Fumanchu arrasando), os 5x0 contra o Operario lá mo Mato Grosso, os 3x0 no Sport no brasileiro de 1978 (gols de Fumanchu, Nunes e Joaozinho), os 3x0 no Cruzeiro no Mineirao (Dario e Joaozinho acabando com o jogo), o 2x1 em cima do Bahia no Arruda na caminhada de volta a primeira divisao em 1999, e tantos outros. Tambem nao posso esquecer os 5x0 que levamos do Bahia, quando eramos infinitamente melhores (15 dias antes, haviamos enfiado 4x0 aqui no
Arruda).

Mas inesquecivel mesmo foi a decisao do pernambucano de 1983, quando o Santa conquistou o tri-super campeonato. Apos um triangular dificilimo (3
empates nos 3 classicos), chegamos a decisao num jogo extra com o Nautico, um time com estrelas como Ivan, Baiano, Mirandinha, Alberis, etc. Nosso time
base era Luis Neto, Ricardo Rocha, Gomes, Furquim, Almeida, Zé do Carmo, Angelo, Henagio, Gabriel, Django e Bebeto, sem contar com o amuleto Peu que sempre entrava. O equilibrio estava no banco, com Carlos Alberto Silva no comando.

O inesquecivel na verdade nao foi apenas o jogo, mas a trajetoria do Santa para conquistar o titulo. Apos vencermos a segunda fase do terceiro turno, fomos pra
uma final de turno em Caruaru contra o Sport, e vencemos com um gol de Henagio (ou Django, nao lembro bem). No terceiro jogo do super, o Nautico saiu na frente, e o Santa, mesmo sem Henagio, conseguiu o empate num gol do centro avante Ivan que, naquele jogo, substituia Django.

Na grande final, saimos na frente com um gol de Gabriel, apos falta cobrada por Peu, e fomos melhores durante todo o jogo. No finalzinho do jogo, Mirandinha empatava pro Nautico e esfriava nossos animos. Na prorrogação, mesmo com o time capenga, ja que Zé do Carmo saira machucado, Ricardo Rocha (tambem a
meio pau) foi pro meio de campo e Marco Antonio pra lateral direita, conseguimos segurar a pressao do Nautico. Nas penalidades, foi aquele sofrimento, com varias series empatadas. Até que Luis Neto pega uma cobrança de Porto (ponta direita do Nautico) em cima da linha. Depois de muita confusao (pois o Nautico achava que a bola de Porto havia entrado), ja perto das 20:30, Gomes cobra e dá o titulo ao Santa. Ainda hoje, Carlos Alberto Silva fala nesse jogo e na historia daquela
equipe guerreira.

Naquele jogo, estava lá quase toda a minha familia (tios, primos, irmaos, namorada, amigos). Eramos um grupo de mais de 20 pessoas nas cadeiras do
Arruda. Lembro que chegamos no estadio por volta das 15:00. Mas eramos um grupo dividido - parte tricolor, parte alvi-rubra. Lembro que meu primo (padrinho
e quase irmao) Carlos Gilberto perdeu a voz no gol de Gabriel e só conseguiu recupera-la depois do jogo. Pela primeira (e unica) vez na minha vida, passei mal após um jogo. Foi emoção demais para (naquela epoca) os meus 20 anos.

(texto enviado para o www.santacruz.esp.br em 2001)

 
At 11:25 PM, Anonymous Anônimo said...

O primeiro título a gente nunca esquece, ainda mais quando se passou o ano sem perder para o Sport, quando se ganhou a última fase do terceiro turno e levantou este terceiro turno em Caruaru em cima do mesmo Sport, quando se tem público recorde, quando se tem um time que é 100% raça e coração na
chuteira, quando se sai de Limoeiro faltando apenas 1 hora e meia para começar o jogo e quando é decisão de supercampeonato ... então nem se fala. Pois é, vínhamos eu, então com 10 anos, e meu pai a toda pela estrada para chegar a
tempo de ver a decisão. As rádios fazendo o seu papel, proclamavam a imensidão de torcedores que tomavam as dependências do José do Rego Maciel.
Chegamos em cima da hora e nossa sorte foi que íamos para as cadeiras cativas, já que os outros portões estavam fechados. Com as cadeiras lotadas
tivemos que assistir ao jogo em cima das novas cabines de rádio, ainda em construção. Mas eis que enfim entrava em campo o tricolor, de mãos dadas, Zé do Carmo à frente puxando o cordão, lá estavam todos eles, eu que na época no interior só conhecia pela televisão: Luís Neto, Ricardo Rocha, Edson Furquim, Gomes e Almeida; Zé do Carmo, Henágio e Ângelo; Gabriel, Ivan(Django) e Peu.
O Náutico também tinha um grande time, principalmente Baiano, que tinha sido meu primeiro ídolo quando jogara no Santa em 80/81 e o endiabrado Mirandinha.
O jogo começa com o gramado coberto por papel picado, dando ainda mais emoção. O Naútico marca seu gol, porém acertadamente o juiz acusa falta em cima de Luìs Neto, e quando tudo parecia que o primeiro tempo iria acabar zero a zero, acontece uma falta na intermediária do Náutico. Neste instante o técnico alvirrubro E. Guedes é expulso por reclamação, e após alguns minutos de confusão finalmente o árbitro apita. Peu cobra e solta uma bomba, Cantarelli,
goleiro alvirrubro dá rebote e quem chega na corrida é Henágio, mandando a bola pra cidadela timbu. Lembro-me bem da sua comemoração indo em direção das
sociais com os braços abertos. No segundo tempo, tivemos uma grande chance de matar a partida quando Django soltou um torpedo na trave, depois, no tudo ou
nada, o Náutico foi só pressão, até que Gabriel foi expulso por agarrar Mirandinha. Mais pressão e aos 44, o próprio Mirandinha empatou o jogo, levando-o para a
prorrogação. Na prorrogação, com um homem a menos, haja sufoco, foi quando mais uma vez lá estava Luís Neto segurando a peteca, como acontecera durante todo o campeonato. Acabada empatada a prorrogação, o saldo do martírio: em 120 minutos de futebol, 124 pessoas atendidas pelo corpo de bombeiros. Era aquela, sem dúvida, a decisão do século.
Vamos enfim para os pênaltis. Baiano faz pelo Náutico, Furquim perde para o Santa (pqp!), mas eis que lá estava ele, Luís Neto defendendo o penal de
Mirandinha deixando tudo igual. Mas eis que na quarta cobrança tricolor, Marco Antônio chuta em cima de Cantarelli, se o Náutico fizer sua última cobrança adeus título. Ivan, depois bicampeão em 86/87 conosco, foi cobrar e milagrosamente chuta para fora. Ainda tínhamos que empatar o jogo, e lá vai o doido do Django, e
não é que o cara bateu com categoria...tudo igual. Vamos para série de um pênalti e após dois empates, vem o lance chave: Porto prepara-se para a cobrança, chuta
em cima do nosso goleirão que deixa a bola passar um pouco para atrás, mas dando tempo de se recuperar. Entrou ou não entrou? O juiz sem cerimônia:
defendeu! Daí começa uma confusão que duraria exatos 54 minutos, torcedores do Naútico invadindo o campo, sabiam que iriam ser vice mais uma vez. Depois de todo melodrama, caminhando do meio de campo lá ia Gomes, experiente e mostrando tranquilidade. Era o tri-super se aproximando em passos lentos, pedindo visto de entrada para dormir em berço esplêndido nas repúblicas
independentes do arruda. eu iria enfim comemorar um campeonato após dois anos (começara a acompanhar futebol de 81) de frustração. Nosso zagueiro bateu
o pênalti como tal, uma bomba e Cantarelli se jogando para um lado e a bola morrendo no fundo da rede do outro. É CAMPEÃO! É SUPERCAMPEÃO! É TRI-SUPERCAMPEÃO!
Agora era pegar o caminho de volta para casa e desta vez com a taça nas mãos. Não foi à toa que o então presidente Vanildo Ayres declarou este ser o maior
título da história do Santa.

(texto enviado para o www.santacruz.esp.br em 2001)

 
At 1:20 PM, Anonymous Anônimo said...

Antes do jogo começar ele já tinha ingredientes que o tornavam algo imperdível, para o Santa Cruz representava o Tri-Super campeonato a superação de um time que possuia um elenco sem grandes nomes na época, ao contrário dos rivais náutico e sport, de um Santa que ganhou a ultima fase do terceiro turno e foi decidir esse mesmo turno lá em Caruaru, pois o Sport se negava a jogar no Arruda, e como a Ilha não podia receber jogos eles levaram o jogo lá pro estádio do Central, o humilde time do Santa Cruz juntou suas malas e embarcou para Caruaru e diante dos arrogantes rubro-negros ganhou o jogo pelo placar de 1x0 levando o campeonato para um triangular.
Esse jogo contra a Coisa em Caruaru, mexeu e muito com o sangue de toda a torcida do Santa Cruz que passou a jogar bem mais com o time.
Para o Náutico a decisão representava a conquista do inédito super campeonato em sua história, já que o Santa Cruz era Bi-Super e o Sport havia conquistado o Super de 1980, e além do Náutico possuir um time recheado de estrelas e apontado pela imprensa em geral como favoritissimo na decisão, pelo valor e experiência de seus atletas contra um Santa Cruz cheio de garotos e jogadores desconhecidos.
Sempre que me lembro, ou leio relatos sobre esse jogo eu me emociono muito, e choro de emoção, pois a caminhada do nosso tricolor até essa conquista foi muito árdua e cheia de obstáculos, agradeço muito a Deus por naquele dia poder estar presente no Arruda, lotadíssimo para assistir a o jogo de futebol mais importante da história do Santa Cruz Futebol Clube.
SANTA CRUZ EU TE AMO!
Rubens Sousa

 
At 2:45 AM, Anonymous Anônimo said...

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